Já faz algum tempo que tenho parado pra refletir sobre as mudanças que as minhas últimas experiências com viagens tem me trazido, pra mim é muito impactante o quanto o lugar que eu vivo, ou estou, me trás aproximação com o meu autocuidado. De algumas maneiras a correria de São Paulo tem me levado sempre ao afastamento de rotinas mais saudáveis, ou até mesmo mudado a forma como eu me priorizo dentro do meu dia a dia.

Vamos nos observar:

• Quais hábitos estamos trazendo como pontuais desses momentos de lazer?
• Por que tem existido esse prazo de validade?

Como viajante e profissional do turismo tive a experiência de morar em outros lugares, como: Rio de Janeiro, Ilha de Boipeba-BA e a última, e mais fora do meu ambiente, o Deserto do Atacama no Chile. Por mais diferente que cada uma dessas vivências foram, elas me fizeram de alguma forma ter um autocuidado maior, seja me dar um tempo e ver o pôr do sol, escolher uma

alimentação mais saudável, priorizar uma longa caminhada ou até algo mais simples, como beber mais água e cuidar da pele.

Ao pontuar quais dessas mudanças incríveis tenho trazido para São Paulo, percebi que muitas delas já não tem sido mais minha prioridade, isso não só me chamou a atenção, como me trouxe um certo incômodo, já que me fez refletir em como posso trazer para a minha realidade coisas que eu só consigo visualizar em outros lugares. E o porque nós estamos constantemente pensando que algumas dessas mudanças só fazem sentido em determinados ambientes.

Muitos dos nossos hábitos estão diretamente ligados aos espaços em que vivemos e frequentamos, mas é possível trazer mudanças e adaptá-las à nossa vida, ao invés de guardarmos junto com a mala até a próxima viagem.

Mas lembre-se que nem toda mudança precisa ser grandiosa, mesmo que não seja possível viver como quando estamos de frente pro mar, ou em meio a natureza, podemos tentar tirar um minuto para lembrar da importância de respirar e sentir o vento no rosto.